O sucesso de bilheteria de Ram Gopal Varma em 1995 segue uma aspirante a atriz (Urmila Matondkar como Mili) na indústria cinematográfica de Mumbai que concedeu uma chance ao estrelato quando chama a atenção do famoso protagonista Raj Kamal (Jackie Shroff). É uma história tão antiga quanto o tempo, mas a partir dessa premissa simples surge um dos mais românticos romances de Bollywood. O promissor jovem recém-chegado tem a chance de protagonizar um filme ao lado de Raj, quando sua diva principal sai - ou melhor, quando a mãe da diva principal a tira ("A mãe de Julia Robert trata Spielberg assim?", Pergunta o diretor).
Escusado será dizer que Raj se apaixona por Mili, mas a trama se complica quando é revelado que Mili tem um segundo homem em sua vida, Munna (o icônico Aamir Khan), um rato de rua que também está envolvido nos negócios do cinema (ele escalpe ingressos de cinema no mercado negro).
“Rangeela” é hindi para “colorido”, e se o triângulo amoroso desse filme se desenrola de maneira bastante surpreendente, todo o caso é apresentado com tanta energia e, bem, cores que se destaca facilmente em um campo lotado.
Esta foi a estréia em língua hindi do músico AR Rahman, e é uma brincadeira absoluta, já que todas as músicas tocadas no filme são mais um verme do que a última. Varma filma cada número no estilo de um videoclipe da MTV, oferecendo uma estética global antes mesmo que alguém falasse sobre cinema "transnacional". A sequência “Kya Kare Kya Na Kare (O que fazer, o que não fazer)” parece o melhor vídeo de Michael Jackson nunca feito, enquanto o banger percussivo se desenrola por becos sombrios cheios de bandidos de rua falsos e ruins que só desejam ser grande como suas sombras. É uma das explosões mais saborosas do queijo dos anos 90 que você já viu. —CB
22. “A loja ao virar da esquina” (Ernst Lubitsch, 1940)
A adaptação de Ernst Lubitsch da peça de Miklos Laszlo, “Parfumerie”, é uma história de amor levada ao ponto de abstração: dois amigos em Budapeste se apaixonaram um pelo outro apenas com suas palavras. Mal sabem eles que realmente se conhecem. Na verdade, eles estão realmente brigando com colegas de trabalho (Margaret Sullivan e Jimmy Stewart) que se odeiam com a paixão de mil sóis.
Mas o anonimato que advém da escrita um do outro os capacita a se revelar. Será que o carinho deles um pelo outro sobreviveria se eles realmente soubessem que seu amado colega de correspondência é alguém que torna seu trabalho diário miserável?
A premissa foi reciclada para o amado remake da era da AOL de Nora Ephron, “Você tem correio” (o remake de Judy Garland / Van Johnson “No bom e velho verão” também é recomendado), mas nenhuma das versões subseqüentes pode comparar com o original de Lubitsch. Cada personagem do grupo é ricamente atraído - com desculpas por "The Apartment", este é um dos únicos filmes a misturar humor com sucesso com o drama e a tristeza de uma tentativa de suicídio - e nenhuma das emoções é sublinhada para enfatizar de perto. -ups, corte agressivo ou até música na Musica Romântica para namorar
De fato, o filme quase não tem pontuação, exceto os títulos. Mas é sempre honesto e comovente, pois é no momento em que a mão da personagem de Sullivan chega à sua caixa postal, esperando que uma carta de sua amada esteja lá, apenas para que a mão dele fique mole enquanto golpeia o ar vazio; o Lubitsch Touch pode ser elétrico e esmagador em igual medida. Tudo se baseia na revelação final: quem são as pessoas reais aqui? Os colegas de trabalho rivais ou os amantes idealistas? Talvez um pouco dos dois. Se o romance deles perdura, é porque eles já experimentaram não apenas os altos do amor, mas também os baixos. —CB
21. "Notting Hill" (Roger Michell, 1999)
É difícil escolher apenas uma rom-com de Hugh Grant para governá-los todos - "Música e letra", "Aviso de duas semanas" e, claro, "Quatro casamentos e um funeral" foram todos seriamente considerados para esta lista - mas "Notting Hill ”Se destaca por sua simplicidade. Certamente, a estrela de cinema Anna Scott (Julia Roberts) é uma das pessoas mais famosas do planeta, e são necessárias algumas das artifícios mais assustadores de Richard Curtis para desencadear seu romance com um britânico britânico que administra uma livraria de viagens ( porque 1999 pertence a uma civilização diferente), mas no final do dia ela é apenas uma garota, de pé na frente de um garoto, pedindo que ele a ame.
A autopiedade quase terminal de Grant e a severidade às vezes esmagadora de Roberts os tornam perfeitos um para o outro, e o diretor Roger Michell trabalha com Curtis para criar uma história imaculadamente bem calibrada em torno deles. A sequência de "Horse & Hound" reverte o absurdo da rom-com de volta para si mesma, Rhys Ifans eleva o personagem excêntrico de colega de quarto a um arquétipo próprio e ao restante do elenco de apoio (destacado por Hugh Bonneville, Gina McKee e a falecida Emma Chambers) contribuem para duas das peças mais charmosas que você já viu em um filme como este. A primeira é uma cena de jantar que inclui várias implausibilidades diferentes nos mais tristes dos brownies. A segunda é uma “corrida ao aeroporto” climática que só precisa de um único gesto - e uma queda do número de agulhas do Spencer David Group por séculos - para resumir o apelo demente de um gênero inteiro. Quando Roberts se casou com Daniel Moder, um homem comum, Daniel Moder, três anos depois, isso tornou muito mais fácil acreditar na fantasia de "Notting Hill".—DE
Escusado será dizer que Raj se apaixona por Mili, mas a trama se complica quando é revelado que Mili tem um segundo homem em sua vida, Munna (o icônico Aamir Khan), um rato de rua que também está envolvido nos negócios do cinema (ele escalpe ingressos de cinema no mercado negro).
“Rangeela” é hindi para “colorido”, e se o triângulo amoroso desse filme se desenrola de maneira bastante surpreendente, todo o caso é apresentado com tanta energia e, bem, cores que se destaca facilmente em um campo lotado.
Esta foi a estréia em língua hindi do músico AR Rahman, e é uma brincadeira absoluta, já que todas as músicas tocadas no filme são mais um verme do que a última. Varma filma cada número no estilo de um videoclipe da MTV, oferecendo uma estética global antes mesmo que alguém falasse sobre cinema "transnacional". A sequência “Kya Kare Kya Na Kare (O que fazer, o que não fazer)” parece o melhor vídeo de Michael Jackson nunca feito, enquanto o banger percussivo se desenrola por becos sombrios cheios de bandidos de rua falsos e ruins que só desejam ser grande como suas sombras. É uma das explosões mais saborosas do queijo dos anos 90 que você já viu. —CB
22. “A loja ao virar da esquina” (Ernst Lubitsch, 1940)
A adaptação de Ernst Lubitsch da peça de Miklos Laszlo, “Parfumerie”, é uma história de amor levada ao ponto de abstração: dois amigos em Budapeste se apaixonaram um pelo outro apenas com suas palavras. Mal sabem eles que realmente se conhecem. Na verdade, eles estão realmente brigando com colegas de trabalho (Margaret Sullivan e Jimmy Stewart) que se odeiam com a paixão de mil sóis.
Mas o anonimato que advém da escrita um do outro os capacita a se revelar. Será que o carinho deles um pelo outro sobreviveria se eles realmente soubessem que seu amado colega de correspondência é alguém que torna seu trabalho diário miserável?
A premissa foi reciclada para o amado remake da era da AOL de Nora Ephron, “Você tem correio” (o remake de Judy Garland / Van Johnson “No bom e velho verão” também é recomendado), mas nenhuma das versões subseqüentes pode comparar com o original de Lubitsch. Cada personagem do grupo é ricamente atraído - com desculpas por "The Apartment", este é um dos únicos filmes a misturar humor com sucesso com o drama e a tristeza de uma tentativa de suicídio - e nenhuma das emoções é sublinhada para enfatizar de perto. -ups, corte agressivo ou até música na Musica Romântica para namorar
De fato, o filme quase não tem pontuação, exceto os títulos. Mas é sempre honesto e comovente, pois é no momento em que a mão da personagem de Sullivan chega à sua caixa postal, esperando que uma carta de sua amada esteja lá, apenas para que a mão dele fique mole enquanto golpeia o ar vazio; o Lubitsch Touch pode ser elétrico e esmagador em igual medida. Tudo se baseia na revelação final: quem são as pessoas reais aqui? Os colegas de trabalho rivais ou os amantes idealistas? Talvez um pouco dos dois. Se o romance deles perdura, é porque eles já experimentaram não apenas os altos do amor, mas também os baixos. —CB
21. "Notting Hill" (Roger Michell, 1999)
É difícil escolher apenas uma rom-com de Hugh Grant para governá-los todos - "Música e letra", "Aviso de duas semanas" e, claro, "Quatro casamentos e um funeral" foram todos seriamente considerados para esta lista - mas "Notting Hill ”Se destaca por sua simplicidade. Certamente, a estrela de cinema Anna Scott (Julia Roberts) é uma das pessoas mais famosas do planeta, e são necessárias algumas das artifícios mais assustadores de Richard Curtis para desencadear seu romance com um britânico britânico que administra uma livraria de viagens ( porque 1999 pertence a uma civilização diferente), mas no final do dia ela é apenas uma garota, de pé na frente de um garoto, pedindo que ele a ame.
A autopiedade quase terminal de Grant e a severidade às vezes esmagadora de Roberts os tornam perfeitos um para o outro, e o diretor Roger Michell trabalha com Curtis para criar uma história imaculadamente bem calibrada em torno deles. A sequência de "Horse & Hound" reverte o absurdo da rom-com de volta para si mesma, Rhys Ifans eleva o personagem excêntrico de colega de quarto a um arquétipo próprio e ao restante do elenco de apoio (destacado por Hugh Bonneville, Gina McKee e a falecida Emma Chambers) contribuem para duas das peças mais charmosas que você já viu em um filme como este. A primeira é uma cena de jantar que inclui várias implausibilidades diferentes nos mais tristes dos brownies. A segunda é uma “corrida ao aeroporto” climática que só precisa de um único gesto - e uma queda do número de agulhas do Spencer David Group por séculos - para resumir o apelo demente de um gênero inteiro. Quando Roberts se casou com Daniel Moder, um homem comum, Daniel Moder, três anos depois, isso tornou muito mais fácil acreditar na fantasia de "Notting Hill".—DE
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